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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Milonga del corcho

Cuándo estoy solo
No hay solamente dolor.

¡Hay peligro!
Sin abrigo,
extraño a todos.

Tengo ganas de saltar
Por la ventana que me mira,
después de los tres corchos.

Mientras permanezco
Me quedo en Montserrat
Espero tu beso
Sea porteño,
o desde mas allá del mar.

¡Pero no tengo nada ... a nadie!
El insomnio me consume.

Hay más plata en Minas.
Hay más sentimiento en mi alma.
Regreso, con falta de aliento,
Llorando una milonga
que ya no me pertenece más.

(Yussef, Buenos Aires, 09/2010)

Autorretrato

Hipermetrope? Míope.
Hipertenso? Sedento!
Hipersensível? Síncope.
Hipocondríaco? Alento...

Hipoglicêmico? Faminto!
Hipóxico? Não fumo.
Hipossuficiente? Aluno.
Hipócrita? Fingido!

Hipoteca? Falido.
Hipérbato? Invertido.
Hipérbole? Heroico!
Hipopótamo? Zoomórfico!

Hipertireóide? Indiferente.
Hipertexto? Calígrafo.
Hipertérmico? Caliente!
Hipertrófico? Fígado.

...

E 'pô' no seu copo? E pergunta ainda?

(Yussef Salomão, Buenos Aires, 17 de agosto de 2010).

Ode à Sogra

Não se dobra nem se engana
Muito menos se profana
O sentimento pela sogra.

Se toda ideia malogra
Ou se o carinho é de esgana
Que se consagre minha sogra.

De arrebate ou de retumba
que meu canto não oprima;
Nunca mais farei macumba
e fugirei da prima rima.

Sob uma coça de babucha
ou num acesso de pelagra
Declaro a paixão que me agrada
De ter como sogra uma bruxa.

(Yussef Salomão, 28/04/2010)

sábado, 2 de outubro de 2010

Hei de viver o que me resta
sentado na janela da utopia


... e dormir o dia
... e velar a noite

a bordo de um relógio de sol

(Iano Salomão de Campos, do livro "Bissexto")
Com você eu quero
amanhecer o outro dia


beber da fonte a água
que não se bebe aqui

e repassar a vida
e trespassar a morte

(Iano Salomão de Campos, do livro "Bissexto")