Minha vida, toda , era retrato
de uma alma devassada, vazia,
Fortaleza calçada em solo árido,
tórrido, insensato e triste.
Entre tantas sucumbências,
angústia e muito pranto,
Meu encontro contigo
trouxe alívio, acalanto e abrigo.
Em tom de canto,
que esse chão, ao se arar,
mostra-se pronto à transposição
de emoção qualquer que o faça renascer.
E meu peito assevera, como incumbência,
em restaurar a fissura que nele persiste.
Seja em monastério, convento ou sanatório,
Me interno para curar toda dor que em mim existe.
Yussef Salomão, 03-08-2008
quinta-feira, 12 de maio de 2011
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