Sempre a busquei.
Nunca soube onde
Nem o porquê,
Já que não a sentia.
Mas essa sempre foi a minha intenção.
E você não queria,
Fingia não ver.
Talvez porque não me sabia.
Eu sempre quis você.
Agora que a tenho,
Me empenho no gosto
de fazer o quero,
apesar de seu gesto.
Que rebate meu sincero apelo
De poder mergulhar
Naquilo que trago,
Que toco ou que faço.
E, sem nenhum embaraço,
Digo a você que meu melhor momento
É aquele no qual me sinto
dono de mim mesmo.
Mesmo assim me calo, à sua mercê,
E me entrego, de joelhos,
Ao dizer, em confissão:
Só dormirei feliz se te amar
depois de fazer tudo o que quero!
(Yussef Salomão)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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Tal Pai, tal filho...
ResponderExcluirPõe a data PÕE!!!
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