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quinta-feira, 10 de junho de 2010

poesia II

Sempre a busquei.
Nunca soube onde
Nem o porquê,
Já que não a sentia.

Mas essa sempre foi a minha intenção.
E você não queria,
Fingia não ver.
Talvez porque não me sabia.

Eu sempre quis você.

Agora que a tenho,
Me empenho no gosto
de fazer o quero,
apesar de seu gesto.

Que rebate meu sincero apelo
De poder mergulhar
Naquilo que trago,
Que toco ou que faço.

E, sem nenhum embaraço,
Digo a você que meu melhor momento
É aquele no qual me sinto
dono de mim mesmo.

Mesmo assim me calo, à sua mercê,
E me entrego, de joelhos,
Ao dizer, em confissão:
Só dormirei feliz se te amar
depois de fazer tudo o que quero!

(Yussef Salomão)

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