Eu esperei das sete e meia
Às nove e meia
Falando no seu nome
E de cronômetro na mão
Cada batida, ti-li-lim
Do telefone,
Saía do compasso
O meu pobre coração
Por aquela porta,
Que se abria toda hora,
Saía minha vida, pouco à pouco,
Deixando a alma de plantão
Quem já passou por isso,
Tem noção do sofrimento
E sabe que é bem melhor
Não se fazer um juramento
Amor eterno,
Passaporte pro inferno
E você não entra pela porta
Acho que já nem mais importa
Agora mesmo é que
Eu não quero que você venha
Descobri outra você
Ali naquela mesa, enha !!
(Baptistinha, 1990)
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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